Este modelo plasma de uma forma visual e coerente o nível de consciência de um indivíduo ou de um colectivo e o seu potencial de crescimento. Expandindo a famosa pirâmide de Maslow, oferece um marco de referencia muito mais completo dos valores fundamentais que nos movem.

         breve explicação sobre cada nível ao passar com o rato

O modelo afirma que tendemos até níveis "superiores" de consciência à medida que vamos satisfazendo os níveis inferiores. Na prática movemo-nos em distintos níveis de consciência simultaneamente. Cada pessoa, organização ou inclusivamente país, tem a sua distribuição particular dos valores fundamentais. Não há valores "bons" e "maus" mas sim distinguem-se entre positivos e potencialmente limitantes (exemplos: organização vs. burocracia). Através de uma pequena análise pode-se apreciar o nível, a coerência e os desequilíbrios na motivação profunda de um indivíduo ou de um colectivo. Um diagnóstico profissional baseado neste modelo permite:

• Entender, comunicar e comparar valores, níveis de consciência e culturas
• Medir o nível de consciência actual de um indivíduo, ou de um colectivo (forças e fraquezas)
• Detectar quais são os seguintes passos de evolução de uma pessoa ou organização
• Legitimar um plano de transformação culturas
• Apoiar um processo de coaching pessoal

Exemplo de um Gestor que necessita de um novo desafio ou de mudar de Empresa

Cada ponto vermelho representa um valor fundamental. Os pontos cinzentos são motivações limitantes

Este Gestor já fez carreira e já demonstrou a sua valia pessoal (sem necessidades no nível 3). Sabe ganhar a vida (nenhum valor no nível 1). É consciente do valor das relações (nível 2), manifesta o seu grande desejo de mudança (3 valores no nível 4), de trabalhar com uma finalidade coerente (nível 5) e necessita de projectos onde se sinta útil para com os demais (níveis 6 e 7).	Percebe que a sua empresa está muito focalizada em produtividade e resultados numéricos (nível 3). Não tem nenhuma focalização ao bem comum (níveis 5-6-7) Apenas inicia a sua abertura à mudança (nível 4).	O Gestor quer uma empresa muito dinâmica e em evolução, onde possa abraçar uma causa e trabalhar em equipa. É difícil que esta empresa faça a mudança de cultura desejada a curto prazo. Falta-lhe consciência de transformação para empreender um caminho tão ambicioso. De facto, e executivo deixou a empresa.

Ao não atrair nem conseguir reter pessoas de maior nível de consciência, a Organização retro-alimenta o seu nível de consciência actual. Está presa na sua própria cultura. A chave para romper o círculo vicioso está em despertar o nível 4: a necessidade de Transformação (-> ver Chaves de Desenvolvimento da Cultura Organizativa) Ao não atrair nem conseguir reter pessoas de maior nível de consciência, a Organização retro-alimenta o seu nível de consciência actual. Está presa na sua própria cultura. A chave para romper