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Formação vivencial

A formação vivencial vem do termo inglês “experiential education” e refere-se a modalidades educativas que fomentam a aprendizagem baseada em experiências em vez da transmissão cognitiva dos conceitos.

A ideia de que se aprende muito melhor a fazer do que a escutar informação não é nenhuma descoberta, mas no entanto está pouco integrada nos sistemas educativos que tendem a dar prioridade ao aspecto racional / mental.

Receber informação e realizar exercícios de reflexão com essa informação é uma parte importante do processo de aprendizagem. Mas as transformações mais profundas e duradouras efectuam-se com base em experiências palpáveis, onde os participantes se envolvem pessoalmente e com intensidade.

Utilizam-se metáforas que reflectem as condições que se encontram no trabalho ou na vida em geral. Essas metáforas permitem produzir tomadas de consciência que mobilizam o potencial do colectivo através do crescimento pessoal dos seus componentes.

Um hábil processo de debriefing, que consiste na oportuna verbalização das experiências, permite fixar as aprendizagens. De seguida, desafia-se os participantes a praticar os seus novos comportamentos / paradigmas com pessoas, situações e temas reais da sua vida quotidiana.

HerramientasAs Ferramentas

Existe uma infinidade de recursos para a formação vivencial:
Dinâmicas de grupo – bussiness games – case studies – jogos de sala – jogos outdoor – aventuras ao ar livre – actividades físicas – expedições…

As dinâmicas mais poderosas são as que mobilizam distintos níveis de consciências (o ser, o pensar, o sentir, o fazer) em simultâneo e realmente tiram os participantes da sua zona de conforto.

A melhor forma de conseguir objectivos ambiciosos num tempo reduzido, é construindo eventos ao redor de dinâmicas ao ar livre (outdoor training) combinadas com processos de introdução, avaliação e seguimento em sala. O outdoor training é uma ferramenta poderosa quando transcende o puramente lúdico da actividade física.

A escolha do local é importante: Logo de início requer-se um lugar agradável longe do contexto diário, oferecendo uma perspectiva mais ampla e enriquecedora.

Mas o que mais valor dá à formação vivencial não são as dinâmicas em si, mas a sua combinação, sequência, encaixe e a habilidade com que são facilitadas.

A chave é a FacilitaçãoLlave

O mundo está cheio de pessoas com boa vontade para dizer ou mostrar aos outros como devem melhorar. Mas, segundo o ditado “Dá um peixe e comerá um dia – ensina-o a pescar e comerá todos os dias”, a verdadeira aprendizagem passa pelo auto-descobrimento. Chamamos a isso “Facilitar”.

Um facilitador cria o marco e induz à aprendizagem. Destaca-se por fazer as perguntas certas. Intervém apenas o suficiente, provoca e deixa fazer, fluí com o processo do grupo ou dos indivíduos e é um mestre na arte de estimular o feedback.

A aprendizagem só ocorre em áreas sobre as quais não temos o controlo, quer dizer, com que de facto, não sabemos lidar (fora da zona de conforto). Percorrer esse caminho requer coragem e compromisso, atitudes que devem ser cuidadas com delicado tacto por parte do consultor que facilita o processo.

Não se deixem seduzir pelas ferramentas, a chave é a qualidade do facilitador que acompanha o processo!

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